Nem queremos pensar como seria a revolta das pessoas se fosse ao contrário e estivesse uma rapariga a ser agredida no meio desta “rodinha” de bullies cobardes que só têm força em bando.
Esperamos que mesmo sendo um rapaz a vítima desta cobarde agressão, a internet se mobilize para fazer chegar o caso às autoridades para que as pessoas que se vê no video sejam punidas severamente. Tanto as agressoras como os mitras que estavam por detrás delas, a fazer de segurança para que elas pudessem bater à vontade sem o rapaz reagir. Cobardia a toda a prova, tenham vergonha.
A comparação pode parecer excessiva, mas o terror psicológico de obrigarem o rapaz a levar na boca sem reagir faz lembrar a passividade dos condenados à morte, ou daqueles que estão prestes a ser decapitados pelo ISIS. É um tipo de violência que não estamos dispostos a tolerar nas nossas escolas e queremos pedir-te que denuncies urgentemente. Partilha.
UPDATE: Jovem apresentou queixa na PSP
O jovem agredido pelas duas jovens na Figueira da Foz apresentou esta manhã queixa na esquadra da PSP.
Na esquadra, o agredido identificou as jovens que, ao longo de 13 minutos e perante a passividade de outros colegas, lhe desferiram bofetadas, murros e pontapés há cerca de um ano na via pública, junto a um complexo residencial do Bairro Novo.
As agressoras vão ser ainda hoje ouvidas na PSP. A história envolve pelo menos cinco raparigas e um rapaz, para além da vítima, todos com idades entre os 15 e 17 anos de idade e que frequentam as três escolas secundárias da Figueira da Foz.
Por causa das ameaças que foram feitas às agressoras nas redes sociais, a PSP está em “alerta máximo” nas três instituições de ensino. Refira-se que uma das jovens envolvidas é filha de um funcionário quadro superior da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Entretanto, a presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) da Figueira da Foz disse que esta entidade vai averiguar os acontecimentos divulgados no vídeo na terça-feira no Facebook que mostra agressões a um jovem.
“A CPCJ não tinha conhecimento desta situação e só a conheceu depois de divulgado o vídeo. Vamos averiguar o que aconteceu. Recebemos depois da divulgação do vídeo várias participações, mas faríamos uma averiguação mesmo que isso não tivesse acontecido”, disse a presidente da CPCJ da Figueira da Foz, Sandra Lopes.
