Renato Seabra, o modelo que acompanhava Carlos Castro na viagem a Nova Iorque, nos EUA, terá já confessado ter assassinado o jornalista, para «ver-se livre de demónios, ver-se livre de vírus». O manequim, de 21 anos, confessou ainda ter agredido o cronista durante mais de uma hora.
De acordo com o New York Post, o rapaz continua internado na ala psiquiátrica do Bellevue Hospital, onde, além de estar a ser tratado aos cortes que terá feito numa aparente tentativa de suicídio, estará a ser avaliado psicologicamente. «Já não sou gay», disse Renato aos polícias.
O finalista do concurso «À Procura de um Sonho», da SIC, explicou às autoridades norte-americanas que agrediu, pontapeou e esmurrou Carlos Castro durante mais de uma hora. Depois, ter-lhe-á batido com um monitor de um computador, o que lhe causou um traumatismo craniano (a causa da sua morte). O jovem avançou ainda que espetou um dos olhos do namorado com um saca-rolhas e arrancou-lhe os órgãos genitais com o mesmo instrumento.
Renato Seabra, agora acusado de homicídio em segundo grau, estava hospedado no InterContinental Hotel, perto de Times Square, em Nova Iorque. O casal terá tido uma grande discussão no quarto de hotel antes do homicídio, com Renato a gritar-lhe que não era homossexual e que só namorava com Carlos Castro pelo seu dinheiro e pela sua influência na sociedade.