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Mãe invade sala de aula para ameaçar uma aluna. Sabe-se agora que o fez para defender a filha, vítima de bullying prolongado.
Uma situação invulgar ocorreu numa escola em Gilles Plains, Austrália, quando uma mulher grávida invadiu uma sala de aula para confrontar uma aluna de 12 anos, alegadamente responsável por praticar bullying contra a sua filha. O momento foi registado em vídeo e rapidamente se tornou viral nas redes sociais, merecendo condenação generalizada.
Durante o confronto, a mãe, visivelmente alterada, proferiu ameaças diretas à alegada agressora, incluindo a frase “Se voltar a meter-te com a minha filha, eu vou cortar-te o pescoço“.
Em declarações posteriores ao canal 7 News, a mulher reconheceu ter ultrapassado os limites, mas justificou as suas ações referindo que a filha sofria bullying há mais de um ano sem intervenção eficaz da escola.
A gota de água foi terem dito à sua filha para se ir enforcar. A mãe disse que isto a fez passar-se, uma vez que não quer que a sua filha se torne mais uma estatística no suícidio juvenil.
A direção do St. Paul’s College, através do diretor Patrick Harmer, respondeu à situação afirmando que o caso está a ser tratado internamente.
A instituição reiterou o seu compromisso com a segurança e bem-estar de todos os alunos e funcionários, embora a mãe tenha criticado a escola por alegadamente ignorar anteriores pedidos de ajuda relativamente à situação de bullying. Obviamente o comportamento da mão não é o mais correto, mas também não é impossível de compreender. Afinal, os pais fazem o que podem para proteger os seus filhos.