Tivemos oportunidade de testar o Xiaomi Air 12 e ficámos bastante impressionados com algumas coisas. Aqui ficam as nossas observações!

Há algum tempo falámos aqui do Voyo A1 Plus, um ultrabook muito simpático que estava ali no cruzamento entre o tablet e o portátil, a um preço bastante interessante. Sendo perfeito para tarefas ligeiras do dia a dia e em particular para uso académico, era também evidente pela construção e pela performance que não se tratava de uma máquina profissional, tal como referimos nessa review.

Este Xiaomi Air 12 realmente surpreendeu-nos logo à partida. Basta pegar-lhe, mesmo ainda na caixa, para perceber que este não é um portátil low cost, e de facto não é: já custa à volta de 500 euros. O que é interessante observar é que ele se bate com portáteis que custam (no mínimo) o dobro.

Esta qualidade já vai sendo habitual na Xiaomi. Somos grandes fãs dos produtos da marca, dos telmóveis à TV BOX, passando por 1001 outros produtos que eles já produzem.

Aqui podemos vê-lo ao lado de um Macbook de 12 polegadas. Nos gadgets tal como no pitéu, “os olhos também comem”, e o portátil é de facto muito bonito. Deves imaginar a dor que isto dá na alma de um gajo, sabendo que o Macbook custa mais 1000 euros do que o Xiaomi.

O Xiaomi Air 12 vem com um processador intel core M3, dual core, o que aliado aos 4GB de RAM DDR3 e ao disco SSD de 128 GB o tornam perfeitamente qualificado para um uso diário, para a maior parte dos utilizadores.

Há um ponto negativo em relação a este computador: vem com o windows 10 em chinês. Como poderás ver nas fotos acima, o meu já está em português e é bastante simples alterar a língua: basta criar uma pen de instalação com o Media Creation Tool do Windows. A ferramenta pode ser sacada no site da Microsoft. Para quem quiser um tutorial mais detalhado, recomendo este video, mas foi básico até para mim que sou um completo n00b de windows.

Depois de criada a pen é só correr o setup e o portátil actualiza para português:

O teclado é agradável de usar e retroiluminado. No entanto há que ter em conta que não tem o “ç” e os acentos dos teclados portugueses. Claro que podemos alterar a configuração do teclado no sistema operativo, mas quanto aos desenhos nas próprias teclas pode ser um “turn off” para alguns.

Este é um portátil com o qual uma pessoa já se safa muito bem tanto para browsing, como para coisas mais pesadas como fazer edição de imagem, música ou pequenos videos, correr jogos, etc. Atenção que não será para jogos muito pesados, até porque o GPU é integrado (Intel HD Graphics 515).

O facto de não ter nenhum logotipo na tampa torna-o ainda mais elegante e esteticamente apelativo do que um Mac. Quem gostar pode decorá-lo com autocolantes, mas o meu vai ficar mesmo assim clean.

Tenho-o usado nos últimos dias e estou bastante satisfeito com a autonomia, que ficou à volta de 9-10 horas com uso constante de internet wireless e videos.

A resolução do ecrã é de 1920×1080 (Full HD), com cores bastante vivas e uma qualidade de imagem muito boa.

O som é fantástico, com a qualidade AKG e suporte para tecnologia dolby digital surround.

Encomenda o Xiaomi Air 12 aqui