Ultimamente tenho-me sentido estranho ao usar o termo “viral” para me referir a algo.. especialmente quando o tema é exactamente o vírus, mas tu percebes a ideia!
Mariana Sottomayor, bióloga, investigadora e professora auxiliar da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, partilhou uma opinião fortíssima no Prós e Contras da RTP e que vai ao encontro do que já temos manifestado praticamente desde o início desta luta contra a pandemia: usar máscara não é uma opção.
Se queremos começar a avançar com o “desconfinamento” em Maio, usar máscara é o mínimo. É mesmo o básico. Juntamente com os hábitos de higiene (lavar as mãos) e o distanciamento social é talvez a maior arma que podemos ter.
Ao ser obrigatório usar máscara ninguém está a espalhar o virus. Se ninguém está a espalhar o virus ninguém o vai apanhar. É tão simples quanto isso.
No entanto, isto só funciona se toda a gente usar máscara, porque a sua função primordial será a de impedir que a pessoa ESPALHE o vírus, e não impedir que o apanhe.
Basta uma máscara feita em casa, ou máscaras cirúrgicas como estas que podes mandar vir de armazém europeu.
Se tiveres num espaço fechado onde sabes que poderá ser impossível manter o distanciamento físico, será bom usar uma máscara que te dê maior proteção, como por exemplo estas com certificação KN95, também vindas de armazém na Europa (Alemanha).
Seja como for, com uma máscara comprada, feita em casa, com maior ou menor grau de proteção, garante que tens sempre a boca tapada quando sais à rua e garante que todas as pessoas sobre as quais podes exercer influência fazem o mesmo. Se não houver gente a transmitir não há gente a ser infectada.