Passou quatro meses a combater o Estado Islâmico na Síria, depois de ter desertado da Força Aérea Portuguesa, para “contribuir para um mundo melhor”. É o que diz Mário Nunes, de 21 anos, que confessa que “preferia morrer a não fazer nada”.
Em declarações à revista Sábado, Mário Nunes mostra-se “disposto a pegar numa arma para contribuir para um mundo melhor”.
O ex-empregado de mesa na messe da Base de Beja da Força Aérea Portuguesa deixou o seu posto no início do ano com um sentimento de frustração com uma “tropa portuguesa cheia de hipocrisia” e em busca da sensação de “privilégio e honra de ser militar”.
Juntou-se às forças curdas que combatem o Estado Islâmico na Síria e que contam com o contributo de diversos combatentes de todas as partes do mundo.
“Escolhemos combater para ajudar. Eu e eles preferíamos morrer ou ficar feridos a não fazer nada”, conta Mário Nunes na Sábado.
O jovem de 21 anos diz ainda que viveu a oportunidade de “fazer parte da história ao invés de a ler num livro” e revela que regressou a pensar na namorada que tinha deixado em Portugal.
A Revista Sábado entrevistou-o esta semana: