Um homem que estava descansadinho da sua vida foi abordado por vários polícias que chegaram mesmo a algemá-lo.
Ele avisou-os várias vezes de que se estavam a enganar, que não era a pessoa que procuravam, e que era melhor seguirem o seu caminho.
Os polícias ignoraram e insistiram na detenção, até que o homem disse para verem a sua identificação, que estava guardada no bolso de trás.
O tom da conversa mudou radicalmente depois de verem a identificação de quem estavam a deter. Houve mesmo quem dissesse que se tratava de um agente do FBI, no entanto não há nada na filmagem que o comprove.
Acusando os agentes de estarem a detê-lo apenas com base na cor da sua pele, e de serem “os gajos mais estúpidos que já viu na vida”, o homem foi imediatamente posto em liberdade.
Ainda aproveitou para pedir o cartão de todos os agentes envolvidos na sua detenção para apresentar queixa de todos eles.
Claro que ele podia ter evitado toda esta situação se simplesmente se tivesse identificado à partida, mas não quis fazê-lo para demonstrar o que acontece diariamente a outras pessoas com a sua aparência.
Este vídeo foi partilhado ontem como sendo novo mas ao que parece já é de 2019. Na onda de indignação contra a discriminação racial na América, esta é mais uma prova de que ela de facto existe e é sentida no dia-a-dia, por muita gente inocente.
Não justifica no entanto a barbaridade de destruição e pilhagem que tem acontecido nos últimos dias, isso só irá aumentar a tensão social e possivelmente agravar ímpetos racistas, onde eles existem, tanto de um lado como do outro.
A Reuters fez um “fact check” ao vídeo em que confirma que houve de facto um equívoco na identificação e detenção do sujeito, mas que este se trata na verdade de um paramédico, e não de um agente do FBI como circulava no Twitter.
Para mais informações sobre o contexto do vídeo e os factos por detrás das imagens, passa aqui.