13 anos depois de a pequena Maddie ter desaparecido na Praia da Luz, o caso ainda mexe.
Um dos mistérios que mais agitaram o país nas últimas décadas parece, mais uma vez, ter resposta. Houve quem acusasse os pais da rapariga de a terem morto e feito desaparecer o cadáver.
Houve vários nomes que foram indicados como presumíveis raptores da menina.
Agora, 13 anos depois, há uma pista que parece finalmente ter mais solidez do que todas as outras até aqui. A PJ já confirmou a pista.
Um predador sexual alemão de 43 anos de idade, que viveu em Portugal entre 1996 e 2007 (ano em que Maddie desapareceu), está agora preso na Alemanha por crimes não relacionados. Os indícios contra ele começaram a acumular-se.
A Polícia Judiciária (PJ), Metropolitan Police de Londres e polícia alemã (BKA), que se têm articulado em segredo nos últimos anos, chegaram a um suspeito formal do rapto e morte de Madeleine McCann, criança inglesa desaparecida em Maio de 2007 na praia da Luz, Lagos, quando tinha apenas três anos.
Ao longo dos últimos 13 anos, é a primeira vez que a polícia assume suspeitas formais sobre um suspeito.
A Metropolitan Police, que está a investigar o desaparecimento numa investigação designada por Operação Grange, identificou uma carrinha caravana branca de marca Volkswagen que o suspeito, que não foi identificado, usou para viver e também um automóvel Jaguar ao qual teria acesso.
A polícia identificou também dois números de telemóvel, um usado pelo suspeito e que terá recebido uma chamada entre as 19:32 e 20:02 de 03 de maio na zona da Praia da Luz, e outro que iniciou o telefonema e que poderá ser uma “testemunha altamente significativa”.