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Falhanço Olímpico

O estado português gastou
14 Milhões de Euros no “Projecto Pequim”

Crise olímpica. Presidente do COP assumiu ontem que os objectivos propostos no contrato-programa para Pequim falharam. O investimento do Governo não terá retorno em pódios A cinco dias do encerramento de Pequim 2008, o Comité Olímpico Português (COP) assumiu já a sua derrota. Vicente Moura não resistiu ao salto falhado de Naide Gomes, ao quarto lugar de Gustavo Lima, às criticas de Vanessa Fernandes, à falta de brio de alguns atletas, ao ambiente de completa revolta instalado na comitiva e, sobretudo, à fuga das medalhas que o próprio prometeu ao País e ao Governo. É que por essa “promessa” (quatro medalhas e 60 pontos) o presidente do COP recebeu 14 milhões de euros, num contrato (“Projecto Pequim”) assinado em 2005.

“O projecto Pequim tem como objectivo principal assegurar especiais condições de preparação aos participantes ou selecções nacionais que reúnem condições desportivas para obterem classificações relevantes nos Jogos Olímpicos de Pequim”, lê-se no contrato programa assinado por Vicente Moura e pelo então presidente do Instituto de Desporto de Portugal, José Manuel Constatino. Por este contrato, o Estado comparticipou com 14 milhões de euros, verba que o COP canalizou para Federações, clubes, atletas, treinadores e despesas do próprio Comité. Por sua vez, o COP, uma entidade autónoma, comprometeu-se a obter “cinco classificações no pódio” (a fasquia desceu entretanto para quatro) e “12 classificações até ao 8.º lugar”, conforme refere a cláusula 2 do contrato, publicado em Diário da República em Abril de 2005. Com 12 dias de provas, a delegação portuguesa, a maior de sempre, composta por 77 atletas obteve uma medalha de prata e 16 pontos (em Atenas 2004, Portugal conquistou uma de bronze, duas de prata e um total de 43 pontos).

“Parece que vai ser difícil cumprir os objectivos”, admitiu ontem Vicente Moura, que até parece ter esquecido que Nélson Évora salta amanhã.

As bases do contrato programa realizado pelo COP e pelo anterior governo foram já criticadas pelo secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, que as considerou inadequadas. ” Não faria um contrato com essas condições. Porque nós só devemos contratar e subscrever aquilo pelo qual somos responsáveis”, disse o governante, justificando depois a sua discordância: “Não é o comandante Vicente Moura quem corre, salta, joga, nada… Percebo essa vontade da parte do Comité Olímpico, das federações e atletas de corresponderem com resultados desportivos aquilo que é um esforço do país, mas nunca traduziria em cobrança de medalhas o esforço que o país fez, preparando ou dando meios financeiros para preparar a missão olímpica”.

A meta proposta pelo líder do COP é, na opinião de Nuno Fernandes, Presidente da Comissão de Atletas Olímpicos, uma das razões para os resultados estarem aquém do previsto. “Colocou-se a fasquia muito alta. Vicente Moura nunca deveria ter assumido o objectivo de quarto a cinco medalhas. Não consultou os atletas nem as federações. Agora terá que pagar a factura que se traduz nesta realidade. Quanto a mim é um exagero para o país que somos. Objectivo de duas a três medalhas é equilibrado… agora quatro a cinco é um exagero.”|

Fonte: DN

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Categoria/s: Desporto