Imagina teres uma profissão em que és o responsável máximo pelos disfarces de uma data de gente. É o sonho de qualquer veterano do Carnaval de Torres.
Aqui a cena é um pouco mais séria e por vezes tem mesmo importância vital: não ser reconhecido pode ditar a diferença entre a vida e a morte. Falamos de Jonna Mendez, antiga chefe dos disfarces na CIA.
Segundo ela, o disfarce perfeito é composto por inúmeras camadas, quase transparentes. Quando todas elas estão no devido lugar, a pessoa desaparece. Sublime.
É um luxo poder ouvir estas cenas diretamente das pessoas que ocupam ou ocuparam os mais altos cargos numa agência tão cheia de secretismo como a CIA. Há uns anos isto seria completamente impensável.