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A Origem Macabra de 7 Contos Infantis
A Origem Macabra de 7 Contos Infantis

Hoje já poucos conhecem os originais, mas os contos que a Disney adaptou para a Fantasia Infantil, são na verdade apenas versões de histórias bem macabras.

Hoje já poucos conhecem os originais, mas os contos que a Disney adaptou para a Fantasia Infantil, são na verdade apenas versões de histórias bem macabras.

Branca de Neve Macabra - Ainanas.com

1 – A Branca de Neve
Na adaptação da história da Branca de Neve que a Disney criou, a rainha manda o caçador matar a jovem rival e trazer seu coração como prova. O caçador não consegue fazer isso e traz o coração de um porco. A Disney não distorceu muito esta história, mas omitiu detalhes importantes: no conto original, a rainha pede o fígado e os pulmões de Branca de Neve, que serão servidos no jantar daquela noite. Também no original, a princesa acorda com o balanço do cavalo do príncipe, enquanto era levada para o castelo. Não há nada de beijo mágico. O que o príncipe queria fazer com o corpo desfalecido da menina é algo que fica para a tua imaginação. Ainda na versão dos irmãos Grimm, a rainha má é forçada, no final, a dançar com uns sapatos de ferro em brasa até cair morta.

Capuchinho Vermelho Macabro

2 – Capuchinho Vermelho
A versão deste conto que conhecemos é aquela em que o Capuchinho Vermelho, no final, se salva graças a um caçador, que mata o lobo mau. Porém, a versão original do francês Charles Perrault não é tão bonita. Nessa versão, Capuchinho Vermelho é uma menina bem educada que recebe falsas instruções quando pergunta ao lobo sobre o caminho até a casa da avó. No fim, ela é simplesmente devorada pelo lobo. Só isso, e a história acaba. Não há caçador nem avozinha, apenas um lobo gordo e a menina do Capuchinho Vermelho, morta. A moral da história é que não se deve falar com estranhos.

3 – A Pequena Sereia
A versão de 1989 de “A Pequena Sereia” poderia ser intitulada “A Grande Sortuda”. Nessa versão da Disney, a princesa Ariel termina transformada em mulher para que possa casar com Eric. Há uma festa maravilhosa com a presença de seres humanos e seres do mar. Só alegria e o caraças! No entanto, no original de Hans Christian Andersen, Ariel vê o príncipe casar-se com outra e entra em desespero. Oferecem-lhe uma faca com a qual ela poderia matá-lo, mas, em vez disso, ela salta para o mar e morre ao voltar para a costa. Hans Christian Andersen modificou um pouco o final para amenizar a história. Na nova versão, ao invés de morrer na espuma da praia, ela se torna “filha do ar”, esperando ir para o céu. De qualquer forma, ela morre.

bela adormecida macabra

4 – A Bela Adormecida
Na versão conhecida de “A Bela Adormecida”, a adorável princesa adormece quando pica o seu dedo no fuso de uma roca. Ela dorme por cem anos até que o príncipe finalmente chega, beija-a, e acorda-a. Eles se apaixonam, casam, e (surpresa!) vivem felizes para sempre. Contudo, o conto original não é tão feliz. Nele, a jovem rapariga adormece por causa de uma profecia, não de uma maldição; e não é o beijo do príncipe que a desperta: o rei vê-a a dormir e, para se divertir, viola-a. Depois de nove meses, nascem duas crianças (e ela continua a dormir). Uma das crianças chupa o dedo da mãe, retirando a peça de linho que a fazia dormir. A princesa acorda para saber que foi violada e é mãe de gêmeos. Fim.

5 – João e Maria (Hansel e Gretel)
Na versão largamente divulgada de João e Maria, conhecemos duas crianças que se perdem ou são abandonadas na floresta e encontram uma casa feita de doces que pertence a uma bruxa. Elas então são aprisionadas enquanto a bruxa se prepara para as comer. Eles conseguem escapar e atiram-na para o fogo, salvando-se. Numa versão mais antiga, no entanto, em vez de uma bruxa há um demónio que também é enganado pelas crianças. O demónio queria matar as crianças na guilhotina, só que elas fingem não saber como entrar no instrumento e pedem para a mulher do demónio mostrar como se faz. Nesse momento, elas cortam-lhe a cabeça e fogem.

Cinderella Macabra

6 – Cinderela
Na Cinderela Disney, a linda princesa casa-se com o príncipe depois de ver que o sapatinho de cristal servia nos seus pés, inacreditavelmente unicos em todo o reino. Esse conto tem origem por volta do século I a.C, e a heroína chamava-se Rhodopis, não Cinderela. A história era muito parecida com a atual, mas sem sapatinhos de cristal nem abóbora. Mas a versão da Disney é adaptada de uma mais sinistra dos irmãos Grimm: nela, as irmãs de Cinderela cortam partes dos próprios pés para que eles caibam no sapato de cristal, tentando enganar o príncipe. Ele é avisado por dois pombos, que furam os olhos das irmãs más, cegando-as. Elas passam o resto de suas vidas como mendigas cegas enquanto Cinderela vive no castelo do príncipe.

porquinhos macabros

7 – Os Três Porquinhos
O conto dos Três Porquinhos foi muito amenizado para as crianças de hoje, ao contar uma história cheia de violência sem mostrar explicitamente essa violência. Terminamos com um conto que mostra “como é bom ser esperto”. O conto original não é tão longo como o da Disney, já que o lobo mau não perde muito tempo nas duas primeiras casas (de palha e de madeira). Os dois primeiros porcos são rapidamente apanhados mortos e devorados. O terceiro porquinho — o mais esperto de todos — é que dá trabalho, a história é só com ele. Como o lobo não consegue destruir a casa de tijolo faz de tudo para trazer o porco para fora de casa, promete nabos, maçãs, e uma visita à feira. O porco recusa a tentação, sabendo que há coisas mais importantes. O lobo decide então voltar ao ataque. Escala a casa e entra pela chaminé. Porém, o porquinho tinha previsto isso e colocou um caldeirão de água a ferver na lareira. O lobo cai ali dentro e morre. O lobo e os dois outros porquinhos no seu estômago são agora o sinistro jantar do terceiro porco.


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